quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Menino impossível...


Dizem que nossas escolhas moldam o nosso futuro,
E é bem verdade isso,
Em parte, claro.
Mas posso presumir que pesa muito sim,
Como diz o ditado: muda-se uma coisa, muda-se tudo.
Outra pessoa pode não entender o texto, mas com certeza você entenderá,
É para você que escrevo.
No passar em frente daquela loja somente para vê-lo, (eu)
No esperar de um final de semana para olhar ao longe passeando com amigos, (você)
No criar coragem para pegar um telefone que nem existia, (eu)
Ou talvez existisse, mas se recusou a entregar.
E depois de todo esse tempo ainda penso que não chegou o momento,
Mas como você pode viver escorrendo pelos meus dedos sem se despedaçar?
Ou será que nem quer perceber?
Diga-me como você pode sempre ir?
Diga-me, por que nunca aceitou o convite?
Ou melhor não me diga nada.
O tempo que conduz a algo é o mesmo que nos mostra novos caminhos.
Uma mudança sempre abre portas para outras.
Utópico eu?
Que se dane!
Meu fogo arde aqui dentro de mim.
Quando me lembro das suas curvas,
Das suas poses,
Das suas fotos,
Do seu nervo rígido como o marfim sobressaltando pela cueca,
Já reparou no marfim?
Não é tão simples assim, mas essa será a sua lição de casa.
Ou eu posso mostrar é só me dizer quando.
Me chama de bobo como se houvesse a possibilidade de não te desejar,
Até onde posso ir para te ter?
Não quero renunciar nenhuma parte, nada.
Te quero!
Livre, quente.
Molhado.


Diógenes Ramos (Didikayan)

Nenhum comentário:

Livros - Diógenes Ramos

  • Cicatrizes - Toda Forma de Amor
  • No Meu Céu
  • O Violinista
  • O Bailarino