sábado, 2 de novembro de 2013

O Anel


Não vai doer se me tirar o anel cravejado de diamante,
Coisa pior você fez com o meu coração,
Vão os anéis, ficam-se os dedos.
E como um prêmio você guardou o meu coração na sua coleção,
Suspirou como um vencedor por ter conseguido o seu troféu. 
Dói saber que ainda sou um romântico.
Ai de mim que sou assim.
Me senti rejeitado,
Mas eu darei a volta por cima,
Eu sempre dei voltas longas,
Mas te agradeço por me mostrar um novo caminho.
Vou viver como um robô,
Seguir a partir de hoje sozinho,
Garantir que não ficarei prostrado,
E o que eu posso dizer a partir de agora é:
Pena que você não me quis.
Não pulei de um precipício por muito pouco,
Mas é isso que eu digo, baby,
É uma pena que você não me quis,
Porque você valeria por mil prêmios que eu ganharia,
E se pudesse ao menos me dar um dia me amando de verdade,
Eu seguraria o meu orgulho,
E viveria esse dia sem nem olhar no relógio.
Mas agora é tarde demais para dizer que te amo.
Por que o tempo não voltará jamais.




Texto: O Anel
De: Diógenes Ramos

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