terça-feira, 12 de agosto de 2008

Num canto da sala.



Num canto da sala a vela acesa acendia a paixão da menina
E com sua harpa a tocar, ela acompanhava o canto das chamas,
Da sua chama,
Do fogo da vela.
A chama estava acesa dentro de si
E cada vez mais ela se acendia
Era impulsionada por completa
A tocar cada vez mais.
E na exuberância do fogo, os seus olhos brilhavam
Ela tinha um olhar de menina com uma beleza de mulher
Quando tocava o seu instrumento
Ela ardia em chamas.
A vela estava quase se apagando
Mais outra coisa estava acesa ali.
Será que era a sua paixão, ou o seu amor pela harpa?
Ou pelo som?
Ou pela chama?
Ou pela vela?
Não sei, mas me parece que agora a vela tinha se apagado,
Porém alguma coisa ardia num canto da sala
A menina se tornara uma mulher
E no canto da sala, ela gemia,
Gritava,
Implorava,
Pedia.
Com uma combinação de música, fogo, paixão e vela,
A menina tinha combustível para ela e para a vela
Então se levantando de onde estava
Acendeu uma outra vela
Agora já não tocava mais sua harpa, tocava o seu próprio corpo,
Pois existia uma cumplicidade da menina e da vela
Bem ali num canto da sala.

3 comentários:

Anônimo disse...

a vida nos ensina coisas e com ela aprendemos experiências

Suely Carlane

Anônimo disse...

experiências que só são vividas se dantes experimentadas... brigadão.

beijosssss

Anônimo disse...

Eita siririca gostosa, já vivi muitas assim e sim eu também toco harpa...

Tainah!

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